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Desmatamento

Monitoramento de desmatamento na área de influência da BR-319 – Junho de 2022

Em junho de 2022, a Amazônia Legal, o Amazonas, Rondônia e os municípios da BR-319 apresentaram aumento no desmatamento em comparação a junho de 2021, de 54%, 81%, 70% e 91%, respectivamente. Para a Amazônia Legal e para o estado do Amazonas, os valores de desmatamento desse mês foram os maiores dos últimos 13 anos. O Amazonas também foi o segundo estado da Amazônia Legal que mais desmatou em junho, ficando atrás apenas do Pará.

Recordes de desmatamento nos municípios da BR-319

Cinco, dos treze municípios monitorados, bateram recorde de desmatamento em junho dos últimos 13 anos: Lábrea, Manicoré, Canutama, Borba e Beruri. Além disso, Lábrea, Porto Velho e Manicoré apareceram entre os 10 municípios mais desmatados da Amazônia Legal, na 3ª, 6ª e 9ª posição, nessa ordem (veja o monitoramento do Imazon).

Por outro lado, cinco municípios tiveram redução do desmatamento em comparação a 2021, com destaque para Autazes, Careiro da Várzea e Manaquiri, que apresentaram desmatamento zero.

Recordes também nas Áreas Protegidas

Quatorze das 42 Unidades de Conservação (UCs) monitoradas apresentaram desmatamento em junho. Cinco delas apresentaram recorde de desmatamento para o mês dos últimos 13 anos, com destaque para a FES Tapauá e Parna Mapinguari, que apresentaram 265 ha e 166 ha de desmatamento, respectivamente.

Já em relação as Terras Indígenas (TIs), 12 das 69 monitoradas apresentaram desmatamento, três com recorde para junho dos últimos 13 anos. O destaque vai para as TIs Karipuna, Sepoti e Tenharim Marmelos (Gleba B), que lideraram o ranking do mês e apareceram na lista das 10 TIs mais desmatadas da Amazônia Legal em junho, na 2ª, 8ª e 9ª posição, respectivamente.

Para saber mais detalhes do desmatamento nas Áreas Protegidas em junho, clique aqui.

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