Monitoramentos

Desmatamento

Monitoramento de desmatamento na região de influência da BR-319 – Janeiro de 2019

No primeiro mês de 2019, foram desmatados 10,6 mil hectares (ha) na Amazônia Legal. Apesar de representar uma diminuição de 57% em relação a dezembro de 2018, esse valor representa um aumento de 54% em relação a janeiro de 2018, segundo o Boletim de desmatamento do Imazon. Os estados da Amazônia Legal que mais desmataram em janeiro foram Pará (37%) e Mato Grosso (32%), seguidos por Roraima (16%), Rondônia (8%), Amazonas (6%) e Acre (1%). Ainda segundo o Imazon, a maioria (67%) do desmatamento ocorreu em áreas privadas ou sob diversos estágios de posse. Do restante, 21% foram registrados em assentamentos, 7% em Terras Indígenas e 5% em Unidades de Conservação.

Rondônia desmatou 850 hectares em janeiro, enquanto o Amazonas desmatou 575 ha. Juntos, os treze municípios sob influência da BR-319 desmataram 395 ha, o que representa 28% do que foi desmatado conjuntamente em Rondônia e no Amazonas.

Dentre esses municípios analisados, Humaitá foi o que mais desmatou em janeiro, com 196 ha de perda florestal, seguido por Lábrea, com 115 ha desmatados. Autazes foi o município que apresentou menor área desmatada, com 2,6 ha. Beruri, Canutama, Manaquiri e Manaus não apresentaram desmatamento nesse período.

Áreas Protegidas nos municípios sob influência da BR-319

Apenas duas das 44 Unidades de Conservação (UCs) analisadas apresentaram desmatamento em janeiro: APA dos Campos de Manicoré, pertencente ao município de Manicoré, com 2,5 ha desmatados e a Flona do Bom Futuro, de Porto Velho, que apresentou um desmatamento de 1,3 ha. Nenhuma das 69 Terras Indígenas (TIs) apresentou desmatamento no período analisado.

As informações de desmatamento foram adquiridas do Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD) do Imazon, que utiliza imagens SAR da missão Sentinel-1 (https://imazongeo.org.br/#/). No mapa, estão representadas em pontos as localizações das áreas em que houve desmatamento.

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